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Madri Isabel Allende, filha do homem derrubado por Augusto Pinochet no golpe de Estado de 11 de setembro de 1973, disse que o ditador foi "um governante nefasto, responsável pelas ações mais atrozes da história do Chile". Isabel Allende, prima da escritora homônima, lamenta que ele tenha morrido sem que "os julgamentos (contra ele) tenham chegado ao fim".
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Em Madri, onde esteve ontem com o chefe do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, ela comentou que o fato de o ditador morrer em 10 de dezembro, dia internacional dos direitos humanos, foi uma ironia do destino. "Ele sempre negou os direitos humanos", afirmou ela.
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