Kiev O líder da oposição pró-Rússia, Viktor Yanukovich, fortaleceu sua liderança na Ucrânia após as eleição parlamentar de domingo. Segundo a Comissão Central de Eleições, mais de 50% dos votos já foram contabilizados. O Partido de Regiões, de Yanukovich, tinha 27,4% dos votos ontem, levando uma pequena vantagem sobre o partido da ex-primeira-ministra, Yulia Tymoshenko, com 23,4%. O presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko, do bloco Nossa Ucrânia, estava em terceiro lugar, com 16% dos votos.
Os resultados mostram que outros dois partidos ficam com pouco mais de 3% do sufrágio, o suficiente para conseguir lugares no Parlamento, composto por 450 membros: os Socialistas, que no momento apóiam Yushchenko, ficam com 7,7% dos votos e os Comunistas com 3,5%. O partido do porta-voz do Parlamento, Volodymyr Lytvyn, ficou a baixo da percentagem necessária para angariar acentos.
A Comissão Central de Eleições disse que a contagem atrasou devido às extensas papeletas de votação, que mostram os 45 partidos que competiram. Por isso, os resultados preliminares só poderão ser liberados hoje.
Apesar de o cargo de Yushchenko não correr perigo, o novo parlamento que será eleito terá poderes mais vastos como, por exemplo, eleger um novo primeiro-ministro e a maioria do Gabinete da Presidência. Mas como nenhum partido conseguiu votos suficientes para exercer esse tipo de poder seria necessário um partido conseguir 226 dos 450 lugares do parlamento para conseguir eleger um primeiro-ministro , o caminho mais provável será a formação de coalizões.
A ex-primeira-ministra Tymoshenko convocou os aliados de sua chamada "Revolução Laranja" para formar uma coalizão contra o seu rival, Viktor Yanukovych, que lidera os resultados parciais das eleições realizadas no fim de semana.
A Revolução Laranja ocorreu entre 2004 e 2005, quando várias denúncias de corrupção vieram à tona, o que conturbou a terceira eleição presidencial da Ucrânia. Os protestos foram alimentados em grande parte pela mídia mundial, que publicou vasto material sobre a corrupção, com observadores internacionais instalados em Kiev ajudando com denúncias.
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