As eleições gerais na Albânia, neste domingo (23), foram prejudicadas pela violência, depois que uma troca de tiros deixou uma pessoa morta e um candidato ferido. O episódio se destacou após uma campanha pacífica e ameaça prejudicar os esforços do país para ingressar na União Europeia.

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O incidente foi condenado por uma autoridade da UE e aumentou as incertezas que cercam as eleições. Embora o líder do Partido Socialista tenha se declarado vencedor, ainda não se sabe quando os resultados serão anunciados, já que o órgão que supervisiona as eleições no país não tem membros suficientes para validá-los, devido a uma disputa política. No entanto, a lei exige que os resultados sejam divulgados até três dias após a eleição.

Segundo um porta-voz da polícia, Gjon Gjoni, de 49 anos, foi morto em uma troca de tiros que também feriu Mhill Fufi, 49, candidato do Partido Democrata, do primeiro-ministro Sali Berisha. Segundo um líder da oposição, Gjoni apoiava o Partido Socialista.

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Havia poucos detalhes sobre o incidente, que ocorreu na cidade de Lac, cerca de 50 quilômetros a noroeste da capital, Tirana. No entanto, a polícia confirmou que tudo começou com uma discussão.

Uma porta-voz do Partido Democrata, Laura Vorpsi, disse que Fufi estava tentando afastar simpatizantes da oposição, que por sua vez estavam tentando subornar eleitores. Segundo ela, os opositores responderam com tiros.

O primeiro-ministro Sali Berisha, de 68 anos, tenta obter o terceiro mandato, mas enfrenta um duro desafio com o líder socialista Edi Rama, de 48 anos. Ambos prometeram melhorar a qualidade de vida, combater a corrupção e a violência e levar o país, um dos mais pobres da Europa, para a UE.

Neste domingo, os eleitores foram às urnas para escolher 140 deputados, entre 6,9 mil candidatos de 66 partidos políticos. Cerca de 400 observadores internacionais e mais de 8 mil fiscais locais monitoraram a votação. As informações são da Associated Press.