Depois de adiamentos, a Nigéria realiza neste sábado (9) sua eleição parlamentar, que representa a primeira etapa crucial do pleito no país, a despeito dos ataques a bomba e da violência.
Mesários usavam os deteriorados ônibus comerciais, carros e outros veículos para viajarem para os cerca de 120 mil postos de votação espalhados por toda a nação mais populosa da África. A abertura dos postos de votação que receberão os 73,5 milhões eleitores foi ao meio-dia (horário local) em quase todo o país.
Na cidade rebelde de Maiduguri, no nordeste do país, testemunhas disseram que homens armados atiraram e mataram um político local e atearam fogo em um hotel. Uma bomba explodiu, posteriormente, em um mercado próximo a um posto de votação, mas funcionários do serviço de emergência afirmaram que não tinham detalhes imediatos sobre feridos
Na eleição, que já tinha sido adiada algumas vezes, os nigerianos escolherão os membros da Assembleia Nacional. A posição é altamente atrativa, com mais de US$ 1 milhão em salários e benefícios, além de dar acesso direto ao orçamento de uma nação na qual bilhões de receitas oriundas da explosão petrolífera rotineiramente desaparecem.
O pleito deveria ter ocorrido no sábado passado, mas o presidente nacional eleitoral Attahiru Jega suspendeu a votação, depois que várias cédulas e papéis de contagem de votos desapareceram em muitos postos. Jega já tinha adiado a eleição duas vezes. Mesmo com a realização neste sábado, cerca de 15% dos eleitores não poderão votar, após falhas na impressão das cédulas atrasarem o pleito em alguns locais.
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