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Votar com o bolso é quase um dogma para os argentinos, que no dia 23 de outubro vão às urnas para renovar o Congresso. Mas as eleições têm ainda um outro aspecto: muitos a apontam como uma espécie de plebiscito sobre o governo de Néstor Kirchner - um mandato marcado pela recuperação econômica depois da grave crise econômica dos últimos anos, conta o jornal espanhol "El Pais". O que muitos especialistas e eleitores se perguntam é se a recuperação corresponde a uma situação estável ou se é fruto de um efeito rebote.

- Não é que seja fruto de uma série de ações geniais do governo. Também existe uma conjuntura econômica internacional favorável aos interesses da Argentina, mas a economia vai influir decisivamente nestas eleições - assegura Pablo Gerchunoff, professor de história econômica da Universidad Di Tella.

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