As Torres Gêmeas (alto) e a nova torre, em construção| Foto: Enrique Shore/Reuters

Os Estados Unidos lembram hoje o décimo primeiro aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York e em Washington, os mais violentos de sua história, com um registro de cerca de 3 mil mortos, em um ato marcado pela proximidade com a eleição presidencial.

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Se em 2011 a cerimônia no local onde ficavam as Torres Gêmeas contou com a presença do presidente Barack Obama, hoje o ato não terá tanta pompa.

O chefe de Estado e sua esposa, Michelle Obama, lembrarão a tragédia em Washington com um minuto de silêncio na Casa Branca e com uma visita ao Pentágono, onde caiu um dos quatro aviões sequestrados por membros da rede terrorista Al-Qaeda, na manhã de 11 de setembro.

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Diante das pesquisas que indicam uma disputa acirrada pela Presidência, ambos os aspirantes, o democrata Obama e o republicano Mitt Romney, percorrem o país concentrando-se nos estados indecisos, que decidirão a eleição.

Em Nova York, onde dois aviões se chocaram contra as Torres Gêmeas do World Trade Center (WTC), a ceri­­mônia será realizada no Na­­tional September 11 Me­­mo­­rial Plaza, inaugurado no ano passado no local dos ataques no sul de Manhattan.

Memória

Como vem ocorrendo desde o primeiro aniversário, familiares das vítimas lerão em ordem alfabética os nomes das pessoas mortas nos ataques de 2001 assim como dos seis mortos no atentado contra o WTC em 1993. O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, vai liderar a cerimônia.

À medida que os anos passam, cresce também a tensão entre as famílias das vítimas, que veem o memorial de Manhattan como um "lugar sagrado", e o grande público, que se mostra cada vez mais disposto a virar a página. Esta tensão certamente vai se agravar em breve, quando o memorial se tornar um lugar aberto (até o momento é necessário obter uma entrada gratuita), com a inauguração dos novos arranha-céus do WTC. A partir desse momento a praça arborizada em torno das piscinas se converterá seguramente em um lugar de pausa para almoço e descanso para as pessoas que trabalham na área, uma perspectiva que horroriza os parentes das vítimas.

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