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Ásia

Eleição presidencial em Timor deve ter 2.º turno

O primeiro jogo foi uma verdadeira "guerra", mas o Paraná saiu vitorioso com o convincente placar de 2 a 0 | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
O primeiro jogo foi uma verdadeira "guerra", mas o Paraná saiu vitorioso com o convincente placar de 2 a 0 (Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo)

Díli – Os cerca de 520 mil eleitores de Timor Leste devem retornar às urnas no dia 8 de maio, data fixada para o segundo turno das eleições para presidente do país, afirmou o padre Martinho Gusmão, representante da Igreja e porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Timor Leste (espécie de Tribunal Superior Eleitoral).

Até ontem, cerca de um quarto das urnas tinha sido apurado e, pelas projeções dos analistas, o primeiro-ministro e prêmio Nobel da paz, José Ramos-Horta, já estaria no segundo turno, com cerca de 30% dos votos.

Mas a contagem dos votos na capital, Díli – cujos 140 mil eleitores representam cerca de um quarto do total –, revelou uma surpresa: a meteórica ascensão de Fernando de Araújo, conhecido como La Sama, o ex-líder estudantil que ficou preso durante seis anos na Indonésia durante a ocupação do país.

"Nenhum candidato terá a maioria dos votos se projetarmos os resultados em suas proporções atuais. Quem vai para o segundo turno? Bem, aqui tudo é surpreendente", disse Gusmão. "Podemos dizer que Ramos-Horta e La Sama estão numa disputa apertada."

Os resultados fechados das 13 províncias devem chegar a Díli hoje, mas números parciais emitidos ontem mostram um desempenho extraordinário de La Sama, que está próximo ou na frente de outro candidato forte, Francisco Guterres, conhecido como Lu-Olo, o atual presidente da Fretilin (Frente Revolucionária de Timor Leste Independente, o histórico partido que lutou pela independência do país durante a ocupação indonésia, entre 1975 e 1999).

"O voto para La Sama é um voto de protesto contra a Fretilin, um partido identificado como o verdadeiro causador dos problemas do país", disse o primeiro-ministro Ramos-Horta. "O erro dos governantes deste país foi acreditar que a população não os considera maus administradores", diz Fernando La Sama.

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