A Moldávia, uma ex-república soviética, reelegeu neste domingo (3) em segundo turno Maia Sandu para mais quatro anos como presidente do país localizado no leste europeu.
Ela já havia sido a mais votada no primeiro turno, realizado em 20 de outubro, quando a população moldava aprovou num referendo a entrada do país na União Europeia (UE) por uma margem estreita, com 50,35% dos votos válidos.
No segundo turno deste domingo, com 100% dos votos apurados, Sandu teve 55,35% dos votos válidos, contra 44,65% do ex-procurador-geral Alexsandr Stoianoglo, do Partido dos Socialistas da República da Moldávia, uma legenda eurocética e pró-Rússia.
Ao longo da campanha, Sandu denunciou interferência de Moscou tanto na eleição presidencial quanto no referendo sobre a UE, com ações como tentativas de compra de votos e transporte de eleitores de ônibus para votar na Embaixada da Moldávia em Moscou.
A Moldávia apresentou sua candidatura para entrar na UE em março de 2022, mês seguinte à invasão russa à Ucrânia, outra ex-república soviética.
Desde o fim da União Soviética, em 1991, suas ex-repúblicas vivem o medo de ofensivas militares da Rússia, como a que ocorre na Ucrânia, e de interferências eleitorais.
No último dia 26, o partido pró-Rússia Sonho Georgiano, do premiê Irakli Kobakhidz, obteve quase 54% dos votos e conquistou 89 das 150 cadeiras do Parlamento na eleição na Geórgia.
A oposição denunciou interferência da Rússia no processo eleitoral e que o sistema eletrônico de votação, utilizado pela primeira vez no país, pode ter alterado significativamente os resultados.
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