O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, manteve o controle do Congresso nas eleições do último domingo, mas o baixo comparecimento às urnas e um boicote da oposição incitaram um debate acirrado sobre o futuro político do país. Fortalecido pelos preços do petróleo, o ex-militar Chávez parece um concorrente imbatível às eleições presidenciais de dezembro do ano que vem. O presidente concorreria a um segundo mandato de seis anos à frente da Venezuela, quinto maior exportador mundial de petróleo.
Os parlamentares eleitos no domingo, aliados de Chávez, prometeram usar a influência conquistada para aprofundar a revolução socialista do presidente, aprovando uma coleção de novas leis, após a oposição boicotar o pleito e deixar os situacionistas sozinhos para levar todos os 167 assentos do Congresso. Os resultados oficiais ainda não foram divulgados.
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