Os finlandeses começaram a votar neste domingo para eleger seus representantes municipais após uma campanha dominada pelo emprego, pela saúde e pelos impostos locais, tendo como pano de fundo a crise do euro.
Os colégios eleitorais abriram às 07h00 GMT (05h00 de Brasília), mas quase um quarto dos eleitores decidiu votar por antecipação.
"A crise do euro está presente em todas" as discussões políticas, "é muito importante na campanha", reconheceu o professor de ciência política Ville Pernaa à rede de televisão YLE.
Os resultados dos populistas do Partido dos Finlandeses, grupo xenófobo que se opõe aos planos de resgate da Eurozona do governo de Helsinki, atiça o interesse dos analistas por esta votação, realizada nos 320 municípios do país.
Dirigido pelo carismático Timo Soini, o grupo, antes chamado de Partido dos Verdadeiros Finlandeses, se impôs nas legislativas de 2011 como a terceira força política do país, atrás dos liberais conservadores do partido da Coalizão Nacional e dos social-democratas, ambos aliados na coalizão governamental.
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