Eleitores da Geórgia aguardam em fila no primeiro dia de votação antecipada no condado de Dekalb, em Decatur| Foto: EFE/EPA/ERIK S. LESSER
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Um juiz da Geórgia, EUA, derrubou uma norma aprovada no mês passado pelo Conselho Eleitoral do estado que exigia a contagem manual de votos em paralelo à contagem na eletrônica.

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A decisão foi proferida pelo magistrado Robert McBurney, do Tribunal Superior do Condado de Fulton, e anunciada na noite desta terça-feira (15), um dia antes do estado-chave iniciar a votação para escolha do novo nome à frente da Casa Branca.

Segundo o juiz, a regra da contagem manual foi estabelecida "muito tardiamente". Por esse motivo, rejeitou sua aplicação, em caráter provisório, enquanto avalia os méritos do caso.

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"Qualquer situação que adicione incerteza e desordem ao processo eleitoral prejudica o público", escreveu o magistrado, segundo uma cópia da decisão judicial acessada pelo site Democracy Docket.

A norma aprovada pelo órgão eleitoral em 20 de setembro exigia a contagem manual dos votos em todos os condados do estado do sul do EUA. De acordo com o texto da nova regra, assim que as cabines de votação fechassem no dia da eleição, e além da contagem feita pelas máquinas, todos os votos deveriam ser contados manualmente em todos os condados,

A Geórgia é um dos estados-chave das eleições americanas e é conhecida pelas votações acirradas entre candidatos. No pleito, concorrem o republicano Donald Trump e a democrata e atual vice-presidente dos EUA, Kamala Harris.

Segundo a agência AP, a medida derrubada foi uma vitória para os democratas, que criticaram a regra alegando que, além da possibilidade de atraso, a contagem manual estaria suscetível a erros e até mesmo a fraudes.

Por outro lado, apoiadores da mudança alegaram que a norma traria mais transparência e segurança ao resultado da eleição no estado.

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