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Um partido de centro-direita pode obter a maioria de dois terços do Parlamento da Hungria nas eleições deste domingo (25). A vitória deve abrir caminho para planos de combater a profunda recessão, a corrupção disseminada e a ineficiência do governo. Analistas veem grande chance de o partido Fidesz conseguir ao menos 52 assentos no Parlamento, o que dará ao partido mandato para aprovar projetos de lei sem apoio da oposição.

Após 20 anos desde o colapso do comunismo e das eleições democráticas de 1990, a Hungria está pagando o preço pelo adiamento de reformas, por custosas promessas de campanha e pelo contínuo apelo de um Estado paternalista. Só um empréstimo de US$ 27 bilhões do Fundo Monetário internacional (FMI) e de outras instituições salvou o país de declarar default em suas dívidas no fim de 2008. A taxa de desemprego recorde e a recessão que fez a economia do país ter contração de 6,7% no ano passado são os maiores desafios para o novo governo.

O Fidesz deverá negociar com o FMI um déficit orçamentário maior do que a atual meta para 2010 de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O partido obteve 52,7% dos votos e 206 assentos parlamentares no primeiro turno das eleições, em 11 de abril. No início da manhã, a participação dos eleitores estava em 27,1%, bem abaixo dos 36,3% registrados no mesmo horário nas eleições de 2006.

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