Os candidatos presidenciais pela Frente Ampla, Yamandú Orsi (esquerda da foto), e pelo Partido Nacional, Álvaro Delgado (direita da foto), vão disputar presidência do Uruguai em 24 de novembro| Foto: EFE/Federico Gutiérrez/Gastón Britos
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Com 99,92% dos votos apurados até a manhã desta segunda-feira (28), Yamandú Orsi, candidato da Frente Ampla, de esquerda e afilhado político do ex-presidente Pepe Mujica, saiu na frente nas eleições do Uruguai, disputadas com o candidato de direita Álvaro Delgado, do governista Partido Nacional.

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O resultado das eleições deste domingo (28) confirma que os dois se enfrentarão no 2º turno, marcado para 24 de novembro.

Segundo dados da Justiça Eleitoral, Orsi alcançou 43,93% dos votos, enquanto Delgado, que tem como padrinho político o atual presidente do país e seu correligionário, Luis Lacalle Pou, ficou com 26,79%.

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Andrés Ojeda, do Partido Colorado, aparece em terceiro, com 16,02% dos votos. Após tomar conhecimento das primeiras projeções de boca de urna, que apontavam um segundo turno entre Orsi e Delgado, Ojeda declarou apoio ao candidato governista.

Neste domingo, eleitores do Uruguai foram às urnas em uma eleição para definir o novo presidente e os parlamentares para o período 2025-2030.

Também neste dia, os uruguaios tiveram a oportunidade de votar em um plebiscito para definir mudanças constitucionais na aposentadoria, a partir de uma proposta da maior central sindical uruguaia. No entanto, a ideia foi rejeitada nas urnas por não atingir 50% do apoio necessário.

Outro plebiscito votado neste domingo questionava a população sobre a entrada policial noturna em residências, com uma revisão do artigo 11 da Carta Magna uruguaia, em vigor desde 1830. A norma estabelece que “a casa é um local inviolável” e que “à noite ninguém pode entrar nela sem o consentimento do seu proprietário". A medida também foi rejeitada pelos eleitores.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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