Longas filas se formaram do lado de fora de alguns locais de votação em Teerã e em outras cidades do Irã. O entusiasmo sugere que a eleição, que chegou a ser vista como controlada para dar a vitória à agremiação de governo, tornou-se uma chance para os eleitores serem ouvidos após anos de repressão.
Ainda não há um favorito claro entre os seis candidatos à sucessão do atual presidente Mahmoud Ahmadinejad, que não pode concorrer a um terceiro mandato consecutivo no cargo. A coalizão de liberais, reformistas e ativistas da oposição encontrou uma inspiração de última hora no ex-negociador nuclear Hasan Rowhani o único moderado na disputa. Sua vitória seria vista como um contratempo para a agremiação islâmica do Irã.
O presidente do Irã não tem voz direta em decisões importantes, como o programa nuclear e as relações externas, mas tem importância no cenário mundial. Se nenhum candidato obter a maioria dos votos, um segundo turno com os dois melhores colocados será realizado em 21 de junho. Os resultados devem ser divulgados neste sábado.
Os apoiadores de Rowhani têm pressionado os reformistas a votarem e abandonarem os planos de boicotar as eleições em protesto aos anos de prisões e intimidação. "Eu e minha mãe votamos em Rowhani", disse Saeed Joorabchi, estudante de geografia, após ter votado em uma mesquita de Teerã.
Mas também havia fervor por outros fortes candidatos: o negociador nuclear linha-dura Saeed Jalili e o prefeito de Teerã Mohammad Bagher Qalibaf, que é ajudado por sua reputação de competência econômica. "Devemos resistir ao Ocidente", disse o motorista de taxi Hasan Ghasemi, que apoia Jalili.
Os responsáveis pelas eleições no país permitiram a candidatura de oito pessoas, dentre as mais de 680 que se registraram. Fonte: Associated Press.
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