Tortura proibida
Moscou (EFE) A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, declarou ontem na Ucrânia que os EUA proibiram seus militares de praticar torturas contra presos durante os interrogatórios em qualquer lugar do mundo. "Os compromissos dos Estados Unidos dentro da Convenção contra a Tortura, que proíbe o tratamento cruel e desumano, são extensivos a todo o pessoal americano onde quer que esteja, dentro ou fora dos EUA", disse. A Casa Branca vinha admitindo a vigência da convenção só em território dos EUA.
Erro único
Londres (AFP) O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, afirmou ontem, ante o Parlamento, que não sabe nada sobre a suposta existência de prisões da agência de espionagem dos Estados Unidos, CIA, na Europa. A prisão norte-americana de Guantánamo, em Cuba, é "uma anomalia, que devia ser suprimida", declarou Blair, durante a sessão semanal de perguntas ao primeiro-ministro, que ocorre toda quarta-feira em Westminster. "A tortura é inaceitável, sejam quais forem as circunstâncias", acrescentou, sem acusar os Estados Unidos.
Notícia "falsa"
Varsóvia (AFP) O presidente polonês Aleksander Kwasniewski desmentiu ontem a existência de prisões secretas dos Estados Unidos na Polônia para isolar membros da rede terrorista Al Qaeda. "Nunca houve este tipo de prisão e não há", afirmou o presidente Kwasniewski, em entrevista à Radio Zet. Na terça-feira, a rede de televisão norte-americana ABC afirmou que os EUA mantiveram na Polônia, em datas não especificadas, 11 altos responsáveis da Al Qaeda. Os detidos teriam sido retirados do local nas últimas semanas.
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