As elevadas temperaturas no interior da balsa "Norman Atlantic", cujo incêndio causou no domingo (28) a morte de 11 pessoas, impediram por enquanto uma averiguação da embarcação, segundo disseram neste sábado (3) as autoridades italianas.
"Na garagem da balsa a temperatura é ainda muito elevada", disse aos meios de comunicação Mario Valente, comandante da capitania do porto de Brindisi, onde a embarcação chegou rebocada na sexta-feira (2).
Valente explicou que por esse motivo talvez não seja possível entrar na embarcação hoje para que os investigadores possam averiguar se no interior há mais vítimas mortais.
O comandante precisou que a bordo do "Norman Atlantic" subiu o promotor de Bari, Giuseppe Volpe, que coordena a equipe de investigação da Guarda Costeira, oficiais da Marinha e a polícia.
Além disso, os bombeiros trabalham para tentar acabar com os focos que ainda restam na embarcação, que continua fumegando.
"No interior da embarcação há partes que foram destruídas completamente pelo fogo", acrescentou o comandante.
O promotor Volpe declarou na quinta-feira (1) que o número de desaparecidos pelo fato poderia alcançar um máximo de 15 pessoas.
Na quarta-feira (31), a Guarda Costeira comunicou que tinha entregado à promotoria uma lista de 477 pessoas resgatadas e que viajavam no barco, o que modificou os números proporcionados previamente pelas autoridades.
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