O bilionário americano Elon Musk manifestou apoio neste sábado (27) à oposição na eleição presidencial da Venezuela, que ocorre no domingo (28).
O empresário respondeu a um post no X da maior adversária do ditador Nicolás Maduro, María Corina Machado, e escreveu que "é hora de os venezuelanos terem a chance de um futuro melhor".
A ex-deputada María Corina não está elegível, mas é figura central no antichavismo. Antes de ter vencido as primárias no ano passado, foi considerada inabilitada para concorrer a cargos públicos por 15 anos.
A decisão foi da Controladoria-Geral da Venezuela, que, devido ao regime ditatorial imposto na Venezuela, é controlada por Maduro. No início deste ano, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela confirmou a inelegibilidade da ex-deputada.
A venezuelana apoia Edmundo González, principal candidato da oposição e que tem aparecido na maioria das pesquisas à frente de Maduro.
Para impedir sua saída do poder, o ditador vem intensificando as ameaças e a repressão às vésperas das eleições.
Depois de ameaçar o país com “guerra civil” e “banho de sangue” caso ele não saia vencedor, o bolivariano vetou a presença de observadores internacionais convidados pela oposição. Inúmeros casos foram relatados nas redes sociais por políticos de países da América Latina impedidos de entrar na Venezuela.
Entre esses casos, parlamentares da Espanha, Argentina, Colômbia e Equador denunciaram que foram impedidos pelo regime ditatorial de entrar no país para fazer observação da eleição presidencial.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”