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Sob nova direção

Elon Musk promete olhar casos de censurados pelo TSE no Twitter

Elon Musk e Twitter
Elon Musk, bilionário sul-africano radicado nos Estados Unidos, pagou 44 bilhões de dólares pelo Twitter. (Foto: Bigstock / sergei_elagin)

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Em resposta a uma manifestação da jornalista Fernanda Salles no Twitter, o novo dono da rede social Elon Musk prometeu que vai olhar o caso dos brasileiros que tiveram suas contas banidas no Brasil por ordens judiciais do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal.

Fernanda fez uma lista de pessoas e organizações que tiveram sua manifestação restringida, entre elas a juíza Ludmila Lins Grilo e o deputado recém-eleito recordista de votos Nikolas Ferreira. Não é possível mais ver o conteúdo dessas contas no Brasil, mas é possível acessar via serviços de rede privada virtual (VPN) que simulam acesso a partir de outros países. A prática do uso do VPN para driblar censura é comum em países ditatoriais como a China.

Em resposta à jornalista, o usuário Josiano Padovani fez uma menção a Elon Musk com uma mensagem em inglês que dizia que "sua empresa anda impondo uma censura ideológica draconiana sobre o direito à liberdade de expressão do povo brasileiro". Josiano fez um apelo: "pensamos que você comprou o Twitter exatamente por essa razão. Erga-se contra a censura agora!"

A menção chamou a atenção de Elon, que perguntou a que censura Josiano se referia. Quem respondeu foi o empresário e jornalista Paulo Figueiredo Filho: "É claro que o Twitter precisa obedecer a decisões de 'tribunais' brasileiros. Mas a empresa foi longe demais, impondo espontaneamente a sua própria censura, até mais estrita que aquela das nossas cortes defeituosas. Os seus moderadores estão no momento sendo mais ditatoriais que os nossos próprios tribunais!"

"Eu vou olhar a questão", respondeu Elon Musk, que há pouco mais de uma semana administra o Twitter de forma privada após adquirir a rede social por US$44 bilhões (R$221 bilhões). Na sexta (4), cerca de 150 brasileiros foram demitidos no Twitter por causa da decisão do bilionário de reduzir o quadro de funcionários pela metade.

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