Esta quarta-feira marca o 18º aniversário dos ataques terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos, que levaram a um longo período de guerra. Nesta semana o assunto ficou ainda mais evidente quando o presidente americano, Donald Trump, anunciou que estava cancelando meses de negociações com o Talibã, no Afeganistão, o que poderá atrapalhar o cumprimento de sua promessa de acabar com as "guerras sem fim" dos Estados Unidos.
A guerra dos EUA no Afeganistão levou à morte de cerca de 2.400 militares americanos, incluindo 16 em combate em 2019. Cerca de 20.000 ficaram feridos, muitos gravemente.
Mas há outro conjunto de números reveladores sobre a guerra que expõe sua natureza extensa. Os dados fornecidos pelo Pentágono mostram que mais de 775.000 membros das forças armadas dos EUA foram enviados ao Afeganistão pelo menos uma vez. Os números detalham a história de uma guerra que persiste por uma geração inteira.
Entre os principais detalhes:
- Cerca de metade de todos os veteranos dos EUA no Afeganistão serviu pelo menos uma vez lá, mas muitos serviram mais. Pelo menos 28.267 soldados dos EUA foram enviados para lá cinco ou mais vezes.
- O Exército, o maior braço do Pentágono, enviou mais tropas para o Afeganistão. Mais de 491.500 soldados serviram lá, incluindo forças de serviço ativo, reservistas do Exército e guardas nacionais.
- A Força Aérea, cuja presença no Afeganistão persiste mesmo quando o número total de tropas encolheu, foi a segunda mais destacada, com cerca de 123.000 aviadores envolvidos.
- O Corpo de Fuzileiros Navais enviou cerca de 20.000 militares de cada vez durante o auge da guerra em 2010 e 2011. No geral, mais de 114.000 fuzileiros navais foram enviados.
- Cada serviço militar tem um legado lá, incluindo a Guarda Costeira, que já enviou mais de 100 de seus homens para o conflito.
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