O secretário de Estado americano, Antony Blinken, chegou nesta sexta-feira (3) a Tel Aviv para uma breve visita oficial, a terceira que realiza no país desde o início da guerra contra o grupo terrorista Hamas, em 7 de outubro, segundo confirmou à Agência EFE um porta-voz do Ministério Relações Exteriores israelense.
Blinken tem em sua agenda um encontro com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, com o presidente Isaac Herzog, e membros do gabinete de guerra de Israel.
Antes de iniciar sua viagem, Blinken escreveu na rede social X (antigo Twitter) que trabalhará "com os líderes regionais para proteger civis e evitar a propagação do conflito" e defendeu uma "paz e segurança mais amplas na região".
“Estamos determinados a evitar uma escalada em qualquer uma destas frentes, seja no sul do Líbano, na Cisjordânia ou em qualquer outro lugar da região”, disse à imprensa antes de iniciar uma viagem que o levará também à Jordânia e à Turquia.
O secretário de Estado americano esteve em Israel pela última vez no dia 16 de outubro, depois de uma intensa viagem pelo Oriente Médio com escalas no Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar e Jordânia.
Durante as visitas, o integrante do governo dos EUA fez parte das negociações de um acordo de "pausa humanitária" no conflito, que permitiu a entrada de ajuda em Gaza.
A primeira visita de Blinken a Israel ocorreu no dia 8 de outubro, um dia após o início da guerra contra as milícias islâmicas em Gaza, que o levou a outros países da região para abordar a nova guerra, que já se prolonga por 28 dias.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que também visitou Israel no dia 18 de outubro, defendeu na quarta-feira (1º) a necessidade de uma “pausa” nos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza para retirar do território os reféns levados pelo Hamas, reiterando seu apoio à uma solução de dois Estados para o conflito israelo-palestino.
Washington defendeu "pausas humanitárias" em Gaza durante um discurso de Blinken perante o Conselho de Segurança da ONU, embora não tenha aderido ao pedido de cessar-fogo que o secretário-geral da ONU, António Guterres, tinha feito pouco antes. (Agência EFE)