Pelo menos 865 pessoas morreram na Síria desde o início, em setembro, dos bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), informou nesta quarta-feira (12) o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Entre as vítimas, pelo menos 50 são civis, dos quais oito menores de idade e cinco mulheres. Estas mortes foram registradas nas províncias de Al Hasaka, Deir al Zur, Al Raqa e Idleb, todas no norte do país. O organismo, com uma ampla rede de ativistas no terreno, contabilizou as vítimas desde 23 de setembro, quando se iniciaram os bombardeios, até a meia-noite passada.
Entre os integrantes do EI, pelo menos 746 combatentes morreram em bombardeios da aviação internacional e devido ao lançamento de foguetes em Homs, Hama, Aleppo, Deir ez Zor, Al Hasaka e Al Raqqah. Além disso, pelo menos um rebelde de uma brigada islamita, que era prisioneiro do EI, morreu em um ataque aéreo contra um quartel do grupo radical em Madan, em Al Raqqah.
A coalizão não teve como alvo apenas posições do EI, mas também da Frente al Nusra, braço da Al Qaeda na Síria. Pelo menos 68 membros do grupo morreram em bombardeios em Aleppo e Idlib. Segundo os EUA, estes ataques se dirigiram contra a organização Khorasan, vinculada à Frente al Nusra, que supostamente estava conspirando para realizar ataques no Ocidente.
O Observatório não descartou que o número total de vítimas fatais possa ser maior, pois existem locais de difícil acesso e em função do secretismo que envolve o EI. O EI proclamou um califado na Síria e no Iraque no final de junho, onde conquistou partes do norte e do centro de ambos os países.
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