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Protestos realizados por israelenses no último final de semana em Jerusalém contra a aprovação da reforma judicial
Protestos realizados por israelenses no último final de semana em Jerusalém contra a aprovação da reforma judicial| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN

A Suprema Corte de Israel anunciou nesta segunda-feira (31) que todos os 15 ministros irão participar da audiência na qual serão ouvidas as petições da oposição parlamentar contra a aprovação de parte da reforma judicial, que limita a atuação do Judiciário em decisões do governo.

De acordo com a agência Reuters, os julgadores irão se reunir no dia 12 de setembro para avaliar a legalidade do novo documento, idealizado pelo primeiro-ministro do país Benjamin Netanyahu.

É a primeira vez na história de Israel que todo o colegiado irá participar, segundo comunicou um porta-voz da Corte.

No último domingo (30), o líder da oposição no parlamento israelense, Yair Lapid, defendeu o "congelamento" das negociações sobre a reforma, até que os parlamentares chegassem a um consenso sobre a nova legislação.

Isso porque, no dia da votação, os políticos contrários à aprovação das medidas que limitam a ação do Judiciário, deixaram a sede do Legislativo, onde Netanyahu tem a maioria a seu favor.

O partido do primeiro-ministro rejeitou a proposta e solicitou o retorno imediato das negociações.

Desde o dia 24 deste mês, quando a primeira parte da reforma judicial passou no Parlamento, manifestantes se reúnem nas ruas em protesto contra as medidas.

De acordo com a oposição, a nova legislação visa "tirar o controle sobre as decisões do governo". Por outro lado, o premiê defende que a reforma busca "controlar apenas os excessos do Judiciário".

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