O vice-premiê israelense Silvan Shalom, usou nesta terça-feira (21) uma visita ao campo de extermínio nazista de Auschwitz para lamentar a ascensão mundial do antissemitismo e para acusar o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, de estimulá-lo.
Diante da notória inscrição "Arbeit macht frei" ("O trabalho liberta") no portão do campo, Shalom pediu aos judeus e seus simpatizantes que demonstrem unidade diante dos ataques de Ahmadinejad a Israel.
"Após 64 anos, ainda temos de lidar com o preconceito, com o ódio, com os que tentam fazer de tudo para destruir o Estado judeu, o Estado de Israel", disse Shalom aos participantes da Marcha dos Vivos, um evento anual.
Até 7.000 pessoas de todo o mundo participaram da caminhada entre Auschwitz e os crematórios de Birkenau, no sul da Polônia, como forma de homenagear os milhões de judeus mortos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Na véspera, diversos delegados abandonaram em Genebra uma conferência da ONU sobre o racismo no momento em que Ahmadinejad proferia um discurso chamando Israel de "regime racista cruel e repressivo".
- Em Genebra, países reavaliam políticas de combate ao racismo e à discriminação
- Deportação de acusado de crimes nazis é suspensa "a última hora" nos EUA
-
Bolsonaro investe em agendas até onde perdeu em 2022; Lula evita redutos da oposição
-
Homem absolvido pelo STF por portar maconha deverá voltar à prisão
-
A mais nova troca de farpas entre Lula e Milei; ouça o podcast
-
Vereador retira projeto que previa multa para doação de alimentos e assume “erro grotesco”