O presidente da França, Nicolas Sarkozy, criticou nesta segunda-feira (22) o uso da burca pelas muçulmanas, insistindo que a vestimenta representa uma "humilhação" para as mulheres e que o hábito não será bem-vindo em seu país. Em discurso perante o plenário do Parlamento francês, Sarkozy alegou que o uso da burca não tem a ver com religião, mas como a liberdade e a dignidade das mulheres. Esse é o primeiro discurso de um presidente em sessão conjunta da Câmara e do Senado em 136 anos na França.
Segundo Sarkozy, a burca é "um sinal de subserviência, um sinal de humilhação" e "não será bem-vinda no território da República Francesa". O mandatário francês manifestou apoio à proposta de criação de uma comissão parlamentar para estudar a crescente tendência do uso da burca no país. Críticos da proposta advertem que a questão é marginal e pode acabar por estigmatizar os muçulmanos na França.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano