O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, reiterou o compromisso de desnuclearizar a península coreana em um encontro com um importante enviado chinês a Pyongyang, informou o Ministério das Relações Exteriores da China.
Em uma reunião nesta quinta-feira (3), Kim disse ao ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, que "realizar a desnuclearização da península é a postura firme da Coreia do Norte", disse o ministério em um comunicado.
As declarações de Kim transmitiram as garantias que ele deu ao presidente sul-coreano, Moon Jae-in, no encontro da semana passada e ao presidente chinês, Xi Jinping, em sua reunião em Pequim, em março, segundo os relatos oficiais de Pequim e de Seul sobre essas conversas. A mídia estatal de Pyongyang e da Coreia do Norte não citaram diretamente Kim como um compromisso para desnuclearizar.
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A disposição da Coreia do Norte de discutir a desnuclearização é uma preocupação central de Washington em suas negociações com Pyongyang sobre uma cúpula planejada entre Kim e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A ausência de tal promessa por parte de Kim em relatos oficiais norte-coreanos de suas cúpulas com líderes sul-coreanos e chineses levantou dúvidas sobre seu compromisso entre alguns oficiais e analistas.
A agência de notícias de Pyongyang KCNA publicou a declaração conjunta assinada na semana passada por Kim e Moon, declarando que seus governos compartilhavam a meta de "realizar, através de completa desnuclearização, uma Península Coreana livre de armas nucleares". A KCNA também informou que os dois líderes coreanos discutiram a "desnuclearização da península" durante a cúpula.
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Hoje, Wang disse a Kim que Pequim apoia o plano conjunto das duas Coreias para o fim formal das hostilidades, bem como os esforços da Coreia do Norte para proteger sua segurança enquanto promove o processo de desnuclearização, segundo a declaração chinesa.
Kim disse a Wang que Pyongyang "está disposto - através da restauração do diálogo e da construção de confiança mútua - para explorar a eliminação das origens das ameaças à paz na península", disse o comunicado chinês.
Com informações da Dow Jones Newswires.
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