Foz do Iguaçu - Longe da região de conflito, palestinos que vivem em Foz do Iguaçu, no oeste paranaense, acompanham a todo instante as notícias sobre os ataques que desde sábado já deixaram mais de 300 mortos na Faixa de Gaza. Nas lojas, restaurantes de comida típica e em casa, os televisores passam o dia todo ligados nos canais de língua árabe. O telefone e a internet também ajudam a acalmar aqueles que ainda têm familiares em meio ou nos países vizinhos de onde acontece o confronto armado.
Minoria entre os imigrantes e descendentes sírios e libaneses, as cerca de 50 famílias palestinas que vivem na fronteira onde se concentram mais de 12 mil representantes da comunidade árabe, a segunda maior do Brasil recebem toda a solidariedade características de momentos de comoção como o que vem mobilizando o mundo desde os primeiros bombardeios comandados pelo exército israelense à Gaza. Há dois anos e meio, a preocupação era motivada pela ofensiva contra o Líbano.
Comerciante e filho de palestinos, Nasser Hassan não tem parentes nas regiões atingidas, no entanto diz estar preocupado com o avanço e a violência dos ataques. "Por enquanto estou tranqüilo, meus tios, tias e primos vivem na Cisjordânia, fora da área que está sendo bombardeada. Mas, como Israel está desrespeitando todos os apelos e recomendações de organizações como a ONU, não é de se estranhar que avancem para outras regiões a fim de afastar o plano de paz e a proposta de criação do Estado da Palestina."
Um ato de repúdio aos ataques e de sensibilização para a causa palestina está sendo organizado para quinta-feira (1º) a partir das 14 h, na Câmara Municipal, logo após a posse dos vereadores eleitos. "Israel está promovendo um novo Holocausto. Crianças e mulheres estão sendo massacrados. Tudo isso com o apoio dos Estados Unidos. O mundo todo está condenando os ataques, mas eles (os israelenses) não param", protesta Hassan.
Quem são os jovens expoentes da direita que devem se fortalecer nos próximos anos
Frases da Semana: “Kamala ganhando as eleições é mais seguro para fortalecer a democracia”
Iraque pode permitir que homens se casem com meninas de nove anos
TV estatal russa exibe fotos de Melania Trump nua em horário nobre