Aproximadamente 2,5 mil pessoas continuam vivendo na Parte Antiga de Homs, uma das principais cidades da Síria, onde não recebem ajuda humanitária há pelo menos um ano, alertou nesta sexta-feira o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA).
"Estas pessoas necessitam de forma desesperada de atendimento médico, remédios, comida, água potável e outros objetos indispensáveis", indicou o órgão em boletim informativo sobre a Síria.
A agência humanitária acrescentou que a ONU mantém sua presença humanitária na região e continua pedindo acesso às zonas mais afetadas pelo aumento da violência no conflito.
Há semanas a cidade de Homs, capital da província do mesmo nome, vive uma dura batalha por seu controle entre rebeldes e forças do regime, que anunciaram o início de uma "grande ofensiva" para recuperar o controle da cidade estratégica.
Na última semana, a Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal aliança opositora, pediu aos países do grupo de Amigos da Síria que pressionassem o regime de Damasco para conseguir uma trégua em Homs por causa do mês muçulmano do Ramadã, o que não ocorreu.
Pelo menos 93 mil pessoas morreram na Síria desde o início do conflito em março de 2011, segundo os dados das Nações Unidas, embora o Observatório Sírio de Direitos Humanos já tenha elevado esse número para mais de 100 mil.
Quem são os jovens expoentes da direita que devem se fortalecer nos próximos anos
Frases da Semana: “Kamala ganhando as eleições é mais seguro para fortalecer a democracia”
Brasil deve passar os EUA e virar líder global de exportações agropecuárias
O que dizem as pesquisas sobre educação integral, obsessão do MEC de Lula
Deixe sua opinião