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O presidente dos EUA (à esq.) cumprimenta o papa Francisco | Reuters/Kevin Lamarque
O presidente dos EUA (à esq.) cumprimenta o papa Francisco| Foto: Reuters/Kevin Lamarque

O papa Francisco e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, começaram nesta quinta-feira (27) o encontro entre eles com um aperto de mãos e com o elogio do líder americano de ser maravilhoso conhecer o pontífice.

Na Sala do Tronetto, anexa à biblioteca privada onde se reuniram depois, Obama disse: "é maravilhoso conhecê-lo. Muito obrigado", e o papa se limitou a agradecer.

O barulho dos flashes dos fotógrafos que cobriam o ato impediu os jornalistas de ouvirem as apresentações, mas foi possível observar que Obama estava emocionado e sorridente, enquanto o papa tinha um semblante mais sério.

Eles posaram por alguns instantes para os fotógrafos e depois passaram para a biblioteca privada, onde se sentaram frente a frente diante de uma escrivaninha e o papa disse em inglês: "Bem-vindo, senhor presidente".

Após alguns minutos de conversa informal, fotógrafos, cinegrafistas e jornalistas deixaram a sala e começou o colóquio privado, com a ajuda de intérpretes.

Como é habitual, Obama chegou acompanhado pelo governador regional da Casa Pontifícia, arcebispo Georg Gänswein e por uma ampla delegação da qual faz parte também o secretário de Estado americano, John Kerry. Eles aguardaram o encontro em uma das salas adjacentes à biblioteca.

As reuniões entre os chefes de Estado e de governo e o pontífice costumam durar em média 20 minutos e depois são realizadas as saudações da delegação e a troca de presentes.

Francisco presenteará Obama com sua primeira exortação apostólica, "Evangelii Gaudium" (A alegria do Evangelho), publicada em 26 de novembro.

Obama já antecipou em entrevista ao jornal "Corriere della Sera" estar "desejoso" de escutar o papa, principalmente no que se refere à luta pela justiça social e pela erradicação da pobreza.

Obama também contou que explicará ao pontífice argentino seu compromisso com a luta contra a desigualdade.

O encontro servirá para fazer um repasse dos atuais conflitos no mundo. Vale lembrar que Francisco foi um dos maiores defensores do diálogo na Síria e organizou uma jornada de jejum e oração enquanto o presidente dos Estados Unidos ameaçava realizar uma intervenção militar nesse país.

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