
Em frente à embaixada de Cuba em Madri, na Espanha, grupos de manifestantes favoráveis e contrários a figura de Fidel Castro entraram em confronto, informa o jornal local “El Mundo”. Ambas as manifestações se devem à morte do líder cubano, anunciada na noite desta sexta-feira (25) em Havana.
Apesar da chuva na capital espanhola na manhã deste sábado (26), castristas e anticastristas se concentram no local, e a polícia precisou intervir para separar os mais exaltados, que trocam insultos e chegaram a se enfrentar. De um lado, castristas gritam “Cuba, Fidel e Che” e “a revolução vive”, destacando os avanços sociais do regime cubano, enquanto críticos chamam Fidel de “ditador” e criticam os espanhóis que apoiam o governo implantado em Cuba após a revolução de 1959.
- Morre Fidel Castro, aos 90 anos, em Cuba
- Miami festeja a morte de Fidel e proclama uma “Cuba livre”
- Corpo de Fidel será cremado neste sábado, diz Raúl Castro
- Presidentes latino-americanos lamentam a morte de Fidel
- Putin presta homenagem a Fidel Castro; Gorbachev, também
- Veja as principais datas da revolução cubana e da vida de Fidel Castro
- O futuro incerto da ilha revolucionária ante a morte de Fidel
- Fidel Castro, o recordista dos discursos quilométricos
A bandeira da embaixada está a meio mastro, após decretação de luto de nove dias pelo governo cubano. De acordo com o “El Mundo”, a maior parte dos manifestantes é favorável a Fidel Castro. O presidente do grupo “Cuba Democracia Ya”, Rigoberto Carceller, levou garrafas de champanhe para brindar “não pela morte de Fidel, a quem Deus perdoa”, mas porque hoje “começa uma nova etapa para os cubanos”.