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Conflito

Em mais um dia de protestos, tropas da Síria matam 3

Tropas oficiais mataram três pessoas hoje no noroeste da Síria, afirmaram ativistas de defesa dos direitos humanos. Além disso, milhares de manifestantes saíram às ruas no leste do país para exigir a renúncia do presidente Bashar al-Assad.

O diretor do Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, Rami Abdul-Rahman, afirmou que três pessoas morreram durante uma operação militar nesta manhã na região de Jabal al-Zawiya, perto da fronteira com a Turquia.

Outro ativista, Mustafa Osso, afirmou que dezenas de milhares de pessoas realizam protestos em várias cidades do leste, exigindo a saída de Assad. Há também relatos sobre manifestações em Alepo segunda maior cidade da Síria.

Ativistas afirmam que mais de 1,4 mil pessoas morreram por causa da repressão lançada por Assad contra manifestações que começaram há três meses. O regime contesta o número de mortos e diz que o levante é apenas obra de "gangues armadas" e conspiradores estrangeiros.

Pressão

Também hoje, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse que o tempo para Assad está se esgotando. Ela falou durante visita à Lituânia, criticando a incoerência do regime sírio ao autorizar uma reunião da oposição e reprimir dissidentes. "Permitir um encontro da oposição em Damasco não é o suficiente", notou Hillary. "É absolutamente claro que o governo sírio está ficando sem tempo. Não há dúvida sobre isso."

Hillary afirmou que, a menos que autoridades sírias permitam um "processo político sério", elas iriam "continuar a ver cada vez mais resistência organizada". A secretária chegou à Lituânia ontem para uma reunião de dois dias da Comunidade das Democracias, grupo informal de mais de 100 nações criado em 2000 para fortalecer as regras democráticas em todo o mundo.

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