Manifestantes carregam posteres do líder revolucionário Che Guevara e do ex-presidente do Iêmen do Norte, Ibrahim al-Hamdi, durante protesto em Taiz, no sul do país| Foto: Foto: Khaled Abdullah / Reuters

Forças rivais do Iêmen se enfrentaram na capital Sanaa nesta quarta-feira (13), deixando duas pessoas mortas, enquanto a oposição aguardava esclarecimentos de mediadores árabes sobre os prazos de uma proposta de transferência dos poderes presidenciais.

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Três pessoas morreram em outras regiões do país, incluindo duas pessoas assassinadas na cidade de Aden, ao sul, quando forças tentaram conter um protesto que exigia o fim do governo do presidente Ali Abdullah Saleh, há 32 anos no poder, disseram testemunhas.

Chanceleres árabes de países do Golfo afirmam que convidarão Saleh e seus oponentes para mediar uma transferência de poder no Iêmen para encerrar um impasse após dois meses de protestos nas ruas.

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A oposição inicialmente rejeitou o plano, mas se reuniu com embaixadores de Arábia Saudita, Kuweit e Omã na terça-feira para obter esclarecimentos em relação à proposta.

Fontes da oposição disseram esperar uma resposta dos países na quarta-feira em prazos e detalhes do plano, e poderiam responder imediatamente. Um fonte da oposição disse que as conversas poderão ser iniciadas já no sábado em Riad.Tensão em Sanaa

Em Sanaa, a tensão seguiu alta perto do acampamento de um importante general do Exército, Ali Mohsen, que desertou do presidente e cujas forças protegem milhares de manifestantes anti-Saleh perto da universidade de Sanaa.

"Forças centrais de segurança enfrentaram forças da primeira divisão armada, e dois soldados foram mortos enquanto outros quatro estão em condição crítica", disse uma fonte militar. Um dos mortos compunha a força de Mohesen, e o outro era do lado do governo.

Uma fonte próxima às forças de Mohsen disse que as forças de segurança pró-Saleh usaram lançadores de granadas e rifles contra soldados de Mohsen que implantaram um posto de controle em uma estrada que leva à zona de protesto.

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As forças de Mohsen revidaram e enfrentaram as forças do governo por uma hora antes da retirada das forças de Saleh, deixando intacto o posto de controle, disse a fonte próxima a Mohsen.

Um porta-voz do Ministério do Interior acusou as forças de Mohsen de iniciarem a violência.