Após intensos debates, o Knesset, parlamento de Israel, aprovou nesta quarta-feira (13) uma nova versão do orçamento anual do país, alterado por causa da guerra em curso neste momento contra o grupo terrorista Hamas.
A aprovação do novo orçamento foi recebida com entusiasmo pelos membros da coalizão governista, com o partido Likud, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, afirmando que ele garantiria a "continuação da guerra até a vitória completa [contra o Hamas]" e beneficiava "os cidadãos de Israel e a economia do país".
O orçamento aprovado e revisado para 2024 estabelece um limite de despesas governamentais de cerca de US$160 bilhões, segundo o jornal israelense Times Of Israel, um aumento significativo de US$ 19 bilhões em relação ao orçamento anterior que estava destinado para este ano de 2024, aprovado antes do início da guerra em outubro de 2023, após os ataques terroristas do Hamas.
Membros da oposição criticaram o novo orçamento. O líder opositor Yair Lapid o qualificou como “o orçamento mais setorial, desligado e pródigo na história do Estado de Israel”, enfatizando que este seria o último que o governo de Netanyahu iria conseguir aprovar no parlamento.
Opositores também citaram que este novo orçamento não reduz gastos considerados como supérfluos do governo e atinge com cortes significativos alguns serviços considerados como “críticos”, como a diminuição dos repasses destinados para uma agência de investigação e pesquisa agrícola israelense.
Segundo o Times of Israel, o orçamento também foi alvo de críticas de parlamentares árabes, pois ele prevê cortes de até 15% do financiamento estatal de um plano destinado a promover a integração social e econômica dos cidadãos árabes de Israel.
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