O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enfrenta acusações por corrupção, fraude e abuso de confiança em três casos| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN
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O Tribunal Distrital de Jerusalém retomou nesta segunda-feira (4) o julgamento do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusado de corrupção, suborno, fraude e quebra de confiança. O processo havia sido paralisado há quase dois meses, após os ataques terroristas do Hamas no território de Israel.

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Segundo a CNN, as acusações contra o premiê apontam que ele teria buscado favorecimento midiático por parte de um portal de notícias em troca de favores dentro do governo, que podem ter rendido milhões de dólares ao chefe do principal grupo de telecomunicações do país.

Ele também é acusado de ter recebido presentes como charutos e champanhe de empresários do exterior e de ter buscado cobertura favorável de um grande jornal israelense em troca de limitar a circulação de um concorrente.

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Netanyahu nega as acusações. No X, o ministro israelense da Cooperação Regional, David Amsalem, criticou a retomada do julgamento neste momento.

"Guerra? Sequestrados? Evacuados? Economia? Não e não… O que é mais importante agora é retomar o julgamento de Netanyahu e envolver o primeiro-ministro de Israel com testemunhos infundados e ninharias delirantes", escreveu Amsalem.

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