As negociações entre o Irã e potências mundiais foram retomadas na quarta-feira após novos atrasos provocados pela hesitação do Irã de endossar uma tentativa de acordo para ajudar a pôr fim a um longo impasse sobre as ambições nucleares do país.
O órgão de fiscalização nuclear da ONU disse que o progresso nas negociações de três dias era mais lento do que esperado.
Diplomatas ocidentais afirmam que o impasse se devia à hesitação do Irã em abraçar um acordo em princípio acertado em Genebra no dia 1o de outubro que prevê o envio de grande parte da reserva de urânio levemente enriquecido do Irã para a Rússia e para a França para processamento.
As negociações multilaterais, que começaram na segunda-feira, travaram na terça-feira após o Irã afirmar que não concordaria em reduzir suas atividades de enriquecimento, algo que as potências consideram essencial para qualquer acordo. O Irã também afirmou que a França não poderá fazer parte de um acordo.
Diplomatas ocidentais querem que o Irã envie cerca de 75 por cento de seu urânio levemente enriquecido para que seja refinado e convertido em combustível até o final do ano para depois voltar ao Irã para ser usado como estoque de combustível para um reator que produz isótopos para o tratamento de câncer.
O Ocidente teme que o programa nuclear iraniano, declaradamente civil, seja um disfarce para a produção de material que pode ser usado em bombas atômicas. Teerã nega.
Congresso reage e articula para esvaziar PEC de Lula para segurança pública
Lula tenta conter implosão do governo em meio ao embate sobre corte de gastos
A novela do corte de gastos e a crise no governo Lula; ouça o podcast
Crítico de Moraes e Lula e ex-desafeto de Trump: quem é Marco Rubio, o novo secretário de Estado dos EUA