O candidato da coalizão governamental União pela Pátria (peronismo), Sergio Massa, afirmou neste domingo (22), depois de votar nas eleições gerais da Argentina, que "os quatro minutos que o cidadão demora para preencher uma cédula de votação decidem o futuro do país nos próximos quatro anos".
"Para os argentinos, há quatro ou cinco minutos que, ao entrar na 'sala escura', representam a definição do futuro dos próximos quatro anos da Argentina, e obviamente hoje é um dia muito importante", disse o candidato em entrevista coletiva após votar em Tigre, na província de Buenos Aires, onde reside e cidade da qual foi prefeito em dois mandatos.
Massa afirmou que os cidadãos devem votar "pensando no futuro da Argentina com esperança" e que a sua responsabilidade nesta segunda-feira (23) é continuar a trabalhar para "cuidar dos argentinos, de suas economias e de todo o resto".
Massa, que tinha previsto votar às 11h (horário de Brasília), teve um problema doméstico que o obrigou a atrasar sua chegada ao centro de votação e acabou votando quase duas horas depois, às 12h50.
Em um ambiente descontraído e calmo, o candidato chegou acompanhado da esposa, Malena Galmarini, que preside o conselho de administração da empresa estatal Agua y Saneamientos Argentinos (AYSA).
O ministro da Economia recordou que a Argentina comemora em 2023 quarenta anos do retorno da democracia após a última ditadura (1976-1983) e enfatizou que a boa afluência às urnas no dia das eleições "demonstra a vocação democrática do povo argentino".
Cerca de 35,4 milhões de argentinos estão convocados para votar. Além de elegerem o presidente e o vice-presidente, os eleitores renovarão 130 dos 257 lugares na Câmara dos Deputados e 24 dos 72 no Senado, e nomearão 43 representantes argentinos no Parlamento do Mercosul (Parlasul, o órgão legislativo do bloco constituído por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai).
Além disso, serão realizadas eleições gerais nas províncias de Buenos Aires, Catamarca, Entre Ríos e na Cidade Autônoma de Buenos Aires, que decidiram não separar as suas eleições do pleito nacional, como fizeram os outros distritos.
Até o início da tarde deste domingo (22), 59% dos eleitores compareceram às urnas de votação, de acordo com a Câmara Eleitoral do país. (Com agência EFE)
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