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Em resposta à ameaça nuclear, Trump promete “fogo e fúria” contra a Coreia do Norte

 | NICHOLAS KAMM/AFP
(Foto: NICHOLAS KAMM/AFP)

O presidente norte-americano Donald Trump disse nesta terça-feira (8) que responderá com “fogo e fúria” à Coreia do Norte, caso o país asiático prossiga com as ameaças aos americanos em relação ao lançamento das armas nucleares. “Encontrarão fogo e fúria como o mundo nunca viu”, afirmou Trump.

A fala de Trump foi dada após o jornal Washington Post publicar uma reportagem com a avaliação de agências de inteligência americanas de que a Coreia do Norte está produzindo ogivas nucleares compactas, que podem ser transportadas pelos mísseis produzidos no país. “Depois de muitos anos de fracasso, os países estão se unindo para enfrentar os perigos expostos pela Coreia do Norte”, disse Trump

O Exército norte-coreano afirma que está examinando “cuidadosamente” o plano operacional de lançar mísseis Hwasong-12, de médio a longo alcance, em Guam, para conter as bases militares americanas no território, “incluindo a Anderson Air Force Base, em que há bombardeiros estratégicos dos EUA”. A Coreia do Norte ainda alertou que os EUA devem parar “imediatamente sua provocação militar imprudente, para que não sejamos forçados a fazer uma escolha militar inevitável”.

De acordo com agência de notícias estatal KCNA, Kim Jong-un “recomendou o exame de um plano de ação poderoso e efetivo para conter a agressão dos imperialistas dos EUA, após estimar a natureza da ação militar tomada pelas forças americanas na região da Ásia e do Pacífico, uma vez que, para a Coreia do Norte, as Forças americanas estão recorrendo a ações militares inadequadas e imprudentes na região”.

A execução desse plano oferecerá, de acordo com o regime norte-coreano, “uma ocasião para que os Yankees sejam os primeiros a experimentar o poder de nossas armas estratégicas”, as quais foram fabricadas “com o sangue e o suor”.

A agência KCNA afirmou ainda que o Exército norte-coreano afirmou que “os EUA devem claramente enfrentar o fato de que nossos mísseis balísticos estão, agora, em espera constante, de frente para o Oceano Pacífico” e que Washington deveria fazer uma opção adequada para não se arrepender no futuro.

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