A guerra da Ucrânia, iniciada com a invasão russa liderada por Putin em 2022, completa mil dias nesta semana| Foto: EFE/EPA/ALEXANDER NEMENOV/POOL
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Em resposta ao recente bombardeio ucraniano na cidade de Kazan, o presidente russo, Vladimir Putin veio a público neste domingo (22) prometer uma resposta resposta "muitas vezes maior".

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"Seja quem for, e por mais que tentem destruir, enfrentarão uma destruição muitas vezes maior e se arrependerão do que estão tentando fazer em nosso país", afirmou. A declaração foi feita durante uma reunião do governo transmitida na televisão. Ele também utilizou a oportunidade para inaugurar uma rodovia por videoconferência.

A promessa de destruição vem em meio a atribuição de culpa às Forças Armadas Ucranianas em um bombardeio por drones que atingiu no sábado um prédio residencial na cidade de Kazan, no centro do país. Kiev não reconheceu a autoria do bombardeio.

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O prédio em questão possuía apartamentos de luxo e ficava a 1.000 quilômetros da fronteira. É possível ver o impacto dos drones através de vídeos divulgados nas redes sociais.

Não houveram informações oficiais russas a respeito de vítimas fatais, entretanto, a imprensa local reportou três feridos em razão à queda de estilhaços de vidro. Por mais que não tenha havido mortes, o ataque ucraniano representa um poderio ofensivo danoso ao Kremlin, demonstrando a capacidade da Ucrânia em atingir o território russo.

Putin já havia ameaçado atacar o centro de Kiev com um míssil balístico hipersônico em resposta aos ataques ucranianos. O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que os recentes ataques contra instalações energéticas na Ucrânia foram realizados em resposta ao uso de mísseis fornecidos por potências ocidentais para atacar território russo por parte dos ucranianos.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]