O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (6) a expulsão de dois diplomatas russos do país, em resposta à mesma medida tomada em setembro por Moscou contra dois diplomatas da embaixada americana no gigante eurasiático.
“O Departamento de Estado não tolerará o padrão de assédio do governo russo aos nossos diplomatas”, disse o porta-voz Matthew Miller em comunicado. “Ações inaceitáveis contra o pessoal da nossa embaixada em Moscou terão consequências.”
Em 14 de setembro, o Kremlin ordenou a saída do país do primeiro secretário da Embaixada dos Estados Unidos na Rússia, Jeffrey Sillin, e do segundo secretário, David Bernstein, por supostas “atividades ilegais”.
Moscou acusou os diplomatas de espionagem por manterem contato com o russo Robert Shonov, preso sob acusação de coletar informações confidenciais sobre a guerra na Ucrânia e repassá-las aos Estados Unidos.
Shonov, que trabalhou no consulado americano em Vladivostok, havia sido preso em agosto pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB). Os Estados Unidos negaram as acusações de espionagem.
-
Parceria de Bolsonaro e Milei mostra força e diferenças da direita na América Latina
-
Homem absolvido pelo STF por portar maconha deverá voltar à prisão
-
Putin quer explorar lítio e concluir instalação de um centro de pesquisa nuclear na Bolívia
-
Governo do Paraná enviou vídeo contrário à greve dos professores para 2,1 milhões de contatos