Putin enfatizou que a Rússia “continuaria a prestar toda a assistência à Síria na proteção da soberania, unidade e integridade territorial do Estado”| Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, dirigiu-se neste sábado (30) aos presidentes da Síria e dos EUA.

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Primeiro, informou o Kremlin, o russo enviou uma saudação de final de ano ao presidente Bashar al-Assad, afirmando que a Rússia continuará a apoiar a Síria.

Putin enfatizou que a Rússia “continuaria a prestar toda a assistência à Síria na proteção da soberania, unidade e integridade territorial do Estado, na promoção de um processo de solução política, bem como nos esforços para restaurar a economia nacional”, afirmou o Kremlin.

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No começo de dezembro, o presidente russo ordenou que as forças do país na Síria começassem a se retirar, mas disse que a Rússia manteria sua base aérea Khmeimim, na província síria de Latakia, bem como sua instalação naval em Tartous, esta “de forma permanente”.

Um pouco mais tarde, Putin sugeriu ao presidente dos EUA, Donald Trump, de acordo com o Kremlin, uma “cooperação pragmática” em 2018.

“É especialmente necessário um diálogo russo-americano construtivo para reforçar a estabilidade estratégica no mundo”, afirmou Putin, em comunicado do Kremlin dirigido aos líderes mundiais por ocasião do Ano-Novo.

Em novembro, Trump e Putin acordaram que não há “solução militar” para acabar com a guerra na Síria.

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Brasil

O presidente da Rússia comemorou ainda o que chamou de avanços feitos para “fortalecer a parceria bilateral com o Brasil”.

“A cooperação comercial, econômica, cultural e humanitária produziram bons resultados, e a Rússia e o Brasil interagiram de modo construtivo nas Nações Unidas, nos BRICS e no G20”, escreveu Putin em mensagem de fim de ano destinada ao presidente Michel Temer.

Na carta a Temer, Putin expressou também seu interesse em continuar trabalhando para “fortalecer toda a gama de relações bilaterais em benefício do povo russo e brasileiro”.

Em junho, Temer visitou a Rússia, onde assinou acordos bilaterais com Putin.

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