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A polícia britânica divulgou nesta quinta-feira mais nomes de pessoas que morreram nos atentados de 7 de julho, em Londres, mas muitas famílias e amigos dos desaparecidos dizem que ainda não sabem o que aconteceu com eles, quase uma semana após as explosões.

Apesar de a contagem oficial de mortos estar em 52 - um número que as autoridades estimam que vá crescer - apenas 11 vítimas foram formalmente identificadas.

A crescente lista de nomes ressalta a diversidade dos atingidos pelas bombas, que explodiram no rush matinal em três composições do metrô e um ônibus.

A Scotland Yard divulgou nesta quarta-feira os nomes de Shyanuja Parathasangary, Miriam Hyman, William Wise e Shahara Islam. Eles foram identificados como vítimas da bomba que explodi no ônibus de dois andares, na Praça Tavistock, em que 13 pessoas morreram.

A polícia também disse que Ciaran Cassidy e Miheala Otto morreram na linha Piccadilly do metrô, no trem que explodiu entre as estações King's Cross e Praça Russell.

Coordenadores do resgate disseram que o cenário da explosão da linha Piccadilly continuava o mais difícil para a recuperação de corpos e provas. Altas temperaturas, limitações impostas pelos destroços e o mal-estar criado por partes de corpos em decomposição impõem um estresse terrível aos que trabalham na investigação.

A polícia disse que duas outras vítimas foram identificadas, mas, a pedido de suas famílias, os nomes não seriam divulgados até a abertura de um inquérito sobre suas mortes. Uma delas era uma mulher que morreu na estação da Estrada Edgware; a outra, um homem que morreu no ataque ao ônibus.

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