O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, deu ordens nesta segunda-feira (9) de "cercar totalmente" a Faixa de Gaza no terceiro dia de conflito após o início dos ataques sem precedentes do grupo terrorista Hamas contra o território israelense no final de semana.
"Impomos um cerco total à Gaza, nada chegará lá, nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás, tudo está bloqueado. Estamos lutando contra terroristas bárbaros e responderemos de acordo", afirmou Gallant por meio de um vídeo de seu gabinete.
O anúncio foi feito logo após o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, afirmar que as tropas israelenses retomaram o controle das comunidades ao redor da Faixa de Gaza. De acordo com o almirante, os terroristas do Hamas na região foram todos combatidos depois da formação de quatro divisões de combate criadas no sul do país.
Israel mantém um bloqueio aéreo, terrestre e marítimo à Faixa de Gaza desde 2007, quando o Hamas assumiu o controle do enclave que, com 2,2 milhões de habitantes, tem uma única central elétrica que necessita de combustível para funcionar e abastecer hospitais, casas e abrigos.
No sábado (7), Israel declarou estado de guerra depois do Hamas ter lançado um ataque múltiplo por terra, mar e ar, que pegou o país de surpresa, em uma escala sem precedentes, com o lançamento de milhares de projéteis e incursões terrestres em solo israelense, onde dezenas de cidadãos foram executados ou sequestrados.
Até o momento, o número aproximado de mortos no conflito entre o Hamas e o governo de Israel chega a 1.200 pessoas e mais de 2 mil feridos.
Desde o início dos ataques, o grupo terrorista capturou mais de 100 reféns israelenses, entre eles idosos, mulheres, crianças e até famílias inteiras.
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