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Em tom de ameaça, EUA dizem que irão ‘anotar nomes’ em sessão da ONU sobre Jerusalém

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, discursa durante uma reunião no órgão | KENA BETANCUR/AFP
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, discursa durante uma reunião no órgão (Foto: KENA BETANCUR/AFP)

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, alertou que irá "anotar os nomes" da sessão emergencial da Assembleia Geral das Nações Unidas desta quinta-feira (21) que vai votar uma resolução não vinculante criticando a decisão do presidente Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.  

"Sempre nos pedem para fazer mais e dar mais", disse Haley num post no Twitter. "Então, quando tomamos uma decisão, sob a vontade do povo americano, sobre onde localizar NOSSA embaixada, não esperamos que aqueles a quem ajudamos agora nos ataquem."  

Haley acrescentou que a votação iminente "critica nossa escolha" e que "os EUA vão anotar nomes".  

Sessões emergenciais da Assembleia Geral são raras. Esta foi marcada a pedido da Autoridade Nacional Palestina após a votação de uma resolução pelo Conselho de Segurança terminou com 14 votos a favor e o veto dos EUA. 

A resolução, redigida pelo Egito, não citava especificamente os EUA ou Trump, mas expressava "profundo desgosto por recentes decisões sobre o status de Jerusalém".  

Foi o primeiro veto dos EUA em mais de seis anos, segundo Haley, que qualificou a situação de um "insulto" que "não será esquecido".

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