Ali Ouattara, o pai do menino Abou, encontrado dentro de uma mala enquanto tentava atravessar a fronteira da Espanha, admitiu diante de um tribunal de Ceuta nesta segunda-feira (18) que tentara levar o filho para território espanhol, mas negou saber que meios iam ser empregados.
Foi solicitado um exame de DNA com saliva da mãe, que já foi ouvida, para provar a relação com o garoto e eliminar um possível caso de tráfico de pessoas.
Segundo o jornal “El Mundo”, Ali está preso preventivamente desde o dia 8. O pai admitiu ter transportado Abou de Casablanca até Castillejos, no Marrocos, para que o menino entrasse em território espanhol.
O costa-marfinense tinha autorização para morar nas Ilhas Canárias e foi detido pela Guarda Civil quando tentava ultrapassar a fronteira a pé, uma hora após o filho ter sido encontrado, no dia 7.
Também foi presa a marroquina de 19 anos que levava a mala com o garoto. Abou, de 8 anos, permanece no Centro de Acolhimento do Mediterrâneo, onde ocorrem os trâmites para sua regularização no país. Lá, é visitado pela mãe, Lucie Outtara, que disse desconhecer os métodos de transporte da criança utilizados pelo marido. Ela vive em Puerto del Rosario, Fuerteventura.
As autoridades querem checar a situação da família no arquipélago espanhol antes de abrir mão da tutela de Abou.
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