Em vídeo, americano da Al Qaeda pede conversão ao Islã

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A Al Qaeda pediu aos não-muçulmanos, especialmente àqueles nos Estados Unidos, que se convertam ao Islã e abandonem seus caminhos "mal orientados" ou sofram as consequências, de acordo com uma gravação de vídeo divulgada em um site no sábado.

O locutor foi identicado como Azza, o americano, também conhecido como Adam Yahiye Gadahn - um californiano convertido ao islamismo e que é procurado pelo FBI para comparecer a interrogatórios. Autoridades dos EUA acreditam que ele esteja envolvido em uma campanha de propaganda para a Al Qaeda.

- Aos americanos e ao resto da Cristandade nós dizemos: ou arrependam-se de (seus) caminhos mal orientados e ingressem na luz da verdade, ou mantenham seu veneno para vocês mesmos e sofram as consequências, neste mundo e no próximo - disse Gadahn, em inglês.

Ele aparecia no vídeo vestido com um turbante branco e sentado em frente a um computador e alguns livros.

- Mas, seja lá o que vocês fizerem, não tentem espalhar sua miséria e desvios para nossas terras - declarou.

O segundo homem da Al Qaeda, Ayman al-Zawahri, fez um breve comunicado no começo da gravação - datada de setembro de 2006 - pedindo aos espectadores que ouvissem atenciosamente a mensagem, chamada de "Um convite ao Islã".

Zawahri e Gadahn pareciam falar de lugares diferentes, uma vez que Zawahri estava à frente de um fundo negro.

Gadahn recitou versos do livro sagrado do Islamismo, o Alcorão, em árabe, e então os traduziu para o inglês. Ele também afirmou que os muçulmanos precisam impulsionar sua fé para expulsar os mandatários de seus países.

- Os muçulmanos não precisam de democracia para se livrar de seus próprios déspotas e tiranos. Eles precisam é de sua fé islâmica, do espírito da jihad e da retirada de soldados e da interferência de estrangeiros de suas costas - disse ele, acrescentando que Deus não reconhece a separação entre religião e Estado.

Zawahri apareceu em um vídeo pela última vez em agosto, dizendo que alguns líderes do grupo Gama'a Islamiya, do Egito, haviam se juntado à Al Qaeda. O Gama'a Islamiya negou a informação, posteriormente.