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A Embaixada de Israel comemorou nesta terça-feira (18), por meio de nota oficial, a libertação do soldado israelense, Gilad Shalit, de 25 anos, que por cinco anos ficou em cativeiro mantido pelo grupo radical islâmico Hamas. Shalit ganhou a liberdade em troca da soltura de 1.027 palestinos apontados como presos políticos. Em comunicado, a embaixada lembra que a negociação "foi difícil" e "corajosa".

"O acordo foi o resultado de uma decisão difícil, porém, corajosa por parte do governo de Israel. [Decisão] que decorre do compromisso israelense de que nenhum soldado será deixado para trás nas mãos de terroristas e que foi possível por intermédio do governo egípcio", diz a nota, lembrando que o Egito faz a intermediação para a libertação de Shalit e dos palestinos.

A exemplo das festas que ocorrem nesta terça em Israel em homenagem a Shalit, a representação diplomática em Brasília também se mostrou satisfeita, lembrando que o momento é para ser celebrado em família. "Após anos em cativeiro, sobrevivendo em condições precárias, Gilad Shalit finalmente volta para casa, para seus pais Noam e Aviva, para seu irmão Yoel, sua irmã Hadas, seu avô Zvi e para o povo israelense", informa a nota.

Shalit foi capturado em 25 de junho de 2006, quando tinha 19 anos, por militantes palestinos ligados ao Hamas. Ele servia em um posto do Exército israelense na fronteira com a Faixa de Gaza.

O soldado foi entregue pelo Egito a autoridades no lado israelense da fronteira, onde era aguardado pela família. Em troca, 477 prisioneiros palestinos serão libertados gradualmente ainda hoje pelas autoridades de Israel e encaminhados para o Egito – de onde serão levados para uma festa preparada pelo Hamas, na Faixa de Gaza. No total, Shalit será trocado por 1.027 prisioneiros palestinos.

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