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Embaixada dos EUA na Turquia é alvo de ataque a tiros

Embaixada americana em Ancara, capital da Turquia | STR/AFP
Embaixada americana em Ancara, capital da Turquia (Foto: STR/AFP)

Um homem não identificado efetuou seis disparos contra a embaixada dos Estados Unidos em Ancara, capital da Turquia, na madrugada de segunda-feira (20). Nenhum ferimento foi reportado na embaixada, que estava fechada na ocasião, segundo informou o gabinete do governador de Ancara em um comunicado.

Uma declaração da embaixada confirmou que estava investigando um "incidente de segurança" que ocorreu na segunda-feira de manhã, dizendo que não houve feridos e elogiando a polícia da Turquia por sua "resposta rápida". 

O gabinete do governador informou que, durante o ataque, às 5h30, um atirador que estava em um carro branco em movimento disparou seis tiros contra o local e fugiu. Os disparos atingiram uma porta de ferro e uma janela. A embaixada está fechada para o público por quatro dias nesta semana por causa do feriado muçulmano Eid al-Adha. 

O ataque acontece em meio a uma briga diplomática e comercial entre Turquia e os Estados Unidos, que envolve a prisão de um pastor americano, acusado pela Turquia de atividades relacionadas a terrorismo. Os EUA rejeitaram as alegações e acusaram Ancara de usar o pastor Andrew Brunson como moeda de troca em negociações sobre uma série de questões que dividem os dois aliados da Otan. 

As tensões entre os dois países aumentaram no início de agosto quando o governo Trump aplicou sanções a duas autoridades turcas em retaliação à recusa da Turquia em libertar Brunson. Medidas adotadas pelos dois países nas últimas semanas ajudaram a enfraquecer a já turbulenta economia turca e aumentaram os temores de que os problemas pudessem se espalhar para os mercados globais. 

Enquanto seus cidadãos cada vez mais nervosos observam o aumento dos preços dos produtos domésticos, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan acusou o governo Trump de interferir no judiciário e travar uma guerra econômica. Tribunais turcos repetidamente rejeitaram apelos para libertar Brunson da prisão domiciliar. Sua próxima audiência judicial está marcada para o início de outubro.

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