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A embaixada brasileira em Porto Príncipe foi "muito danificada" pelo terremoto de magnitude 7 que devastou o Haiti na terça-feira, disse o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, nesta quarta-feira.

Ele acrescentou que todos os funcionários da representação brasileira escaparam ilesos da tragédia.

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Amorim informou ainda que o representante especial adjunto da ONU no Haiti, o brasileiro Luiz Carlos da Costa, também está desaparecido.

O Brasil lidera as tropas da Minustah, como é conhecida a missão de paz da ONU no Haiti.

Brasil deve ter ação conjunta com EUA no Haiti Celso Amorim também informou esta tarde que o Brasil deverá acertar com os Estados Unidos uma operação conjunta de ajuda à população do Haiti atingida pelo terremoto.

O chanceler brasileiro disse que hoje ou nesta quinta deverá falar com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, que neste momento está em viagem pela Ásia. Amorim informou os EUA já "disponibilizaram alguns equipamentos" para serem enviados ao Haiti.

O ministro das Relações Exteriores disse acreditar que será reforçada a intenção da comunidade internacional na ajuda ao Haiti, depois do terremoto: "Confio que a comunidade internacional vai continuar atuando de maneira mais forte ainda.

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Amorim reconheceu que o momento requer atenção especial, inclusive porque prisões foram destruídas no Haiti. "É claro que no curto prazo, teremos mais dificuldades", previu. Mas reiterou que acredita que a solidariedade internacional com os haitianos será forte.

O ministro informou que foi montado, em Brasília, na sede da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), um "gabinete da crise", comandado pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Jorge Félix.

Nessa reunião, segundo o chanceler, deverá ser definido o que transportarão cada um dos oito aviões que a Forças Aérea Brasileira (FAB) pôs à disposição para serem utilizados na operação de ajuda ao Haiti.