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A embaixada cubana fica em um edifício a três km da Casa Branca. | Jairo Mejia/Efe
A embaixada cubana fica em um edifício a três km da Casa Branca.| Foto: Jairo Mejia/Efe

Estados Unidos e Cuba restabelecerão nesta segunda-feira (20) as relações diplomáticas e abrirão embaixadas nas respectivas capitais após meio século de inimizade, feito que o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, marcará com visita histórica a Washington e uma reunião com seu colega John Kerry.

Rodríguez assistirá à reabertura da embaixada de Cuba, um edifício construído em 1917 a três quilômetros da Casa Branca e que sediou o Escritório de Interesses cubano em Washington, uma representação diplomática que os dois países instalaram nas respectivas capitais em 1977.

A delegação presidida por Rodríguez é formada por 30 pessoas, incluindo ex-diplomatas e representantes de setores como cultura, educação, saúde, ciência, organizações de massas do país e o Conselho de Igrejas de Cuba; entre os quais estarão o cantor Silvio Rodríguez e o historiador Eusebio Leal.

Na cerimônia presidida por Rodríguez será içada a bandeira cubana em frente ao edifício, será revelada uma placa que identificará a mansão como a embaixada de Cuba e o ministro pronunciará um breve discurso.

Enquanto a abertura da embaixada cubana em Washington se realizará em grande estilo, a missão americana em Havana mudará de status sem grandes festejos, segundo antecipou o Departamento de Estado.

“Não haverá nenhuma bandeira tremulando na embaixada americana em Havana até que o secretário de Estado chegue para oficializar a cerimônia. Não há nenhum requisito legal para içar a bandeira no dia da abertura”, disse um alto funcionário americano, que pediu o anonimato, em entrevista.

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