O embaixador do Brasil no Suriname, José Luiz Machado e Costa, confirmou nesta terça-feira relatos de estupro "em numero preocupante", durante ataque de quilombolas surinameses, na cidade de Albina. Duas brasileiras que estavam na região e foram levadas para a capital, Paramaribo, disseram à imprensa que conseguiram fugir, apesar das tentativas de estupro. Elas mostraram hematomas pelo corpo.
No hospital, onde estão internados quatro brasileiros, ainda não há confirmação da amputação do braço de um deles, que teve gangrena. Do total de 81 brasileiros que estavam na região e foram transferidos para Paramaribo, 15 deles demonstraram interesse de voltar ao Brasil. A maioria, porém, deseja voltar para o garimpo, em Albina.
Ainda na noite de segunda-feira foi resgatado da mata mais um brasileiro: Jamerson Muniz, de 44 anos de idade, que trabalhava há sete anos no garimpo em Albina. Depois do ataque dos quilombolas surinameses, ele se escondeu na mata, aguardando socorro. Os brasileiros resgatados de Albina continuam afirmando que há desaparecidos. Mas até o momento, a embaixada brasileira não confirma a ocorrência de mortes em Albina.
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