O embaixador dos Estados Unidos na Líbia, J. Christopher Stevens, morreu no ataque que um grupo de homens armados lançou na terça-feira (11) contra o consulado desse país em Benghazi, em protesto por um vídeo no qual supostamente se ofendia o Islã, confirmou o vice-ministro de Interior para o Oriente da Líbia, Wanis al Sharf.
Al Sharf explicou que, além do embaixador, que tinha viajado ontem a Benghazi desde Trípoli, morreram outros três funcionários americanos da embaixada, dois deles membros da segurança que tentaram controlar a situação e foram baleados.
O responsável líbio acrescentou que os corpos das vítimas e os trabalhadores da missão diplomática estão sendo transferidos para Trípoli.
Segundo declarações do responsável da Alta Comissão de Segurança em Bengazi, Fawzi Wanis, ao canal de televisão catariano Al Jazeera, o embaixador morreu por asfixia, como consequência do incêndio que explodiu no edifício.
O ataque contra o consulado, no bairro residencial de Al Fuihat, foi um protesto por um vídeo realizado supostamente nos Estados Unidos e considerado uma ofensa contra o Islã por suas críticas a Maomé.
Nesta madrugada, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, condenou energicamente o ataque contra o consulado americano e confirmou a morte de um funcionário, embora não tenha oferecido mais detalhes.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”